Salvia tem sido utilizado no tratamento da insuficiência renal crônica
na China durante pelo menos trinta anos.
Em 1978, um artigo no Journal of
Shanghai Medicina Tradicional Chinesa publicou uma pesquisa sobre esta
aplicação.
Em 1989, pesquisadores japoneses relataram o isolamento de um
componente da Salvia responsável pela melhoria da função renal, o qual foi identificado
como lithospermate B. Este princípio ativo, como toda a raiz de Salvia, foi
relatado por aumentar o fluxo de sangue do plasma e reduzir a taxa de filtração
glomerular nos rins dos animais de laboratório que sofrem de insuficiência
renal.
Em 1993, pesquisadores chineses em Hangzhou informaram sobre o efeito da
injeção de salvia em pacientes submetidos à diálise peritoneal para
insuficiência renal, alegando que poderia aumentar significativamente a taxa de
depuração e taxa de ultrafiltração de creatinina, ureia e ácido úrico.
Um
estudo realizado no Japão, publicado em 2000 observou ainda que salvia inibia o
óxido de azoto (NO) que contribui para a insuficiência renal aguda e crônica,
enquanto um estudo na Coréia publicado em 2004 sugeriu que a eliminação de
radicais livres nos rins era parte do mecanismo de ação da Salvia e seu
componente lithospermate B.
As seguintes ervas têm uso tradicional como
diuréticos: frutos de zimbro (Juniperus communis), raiz de salsa (Petroselinum
crispum), dente de leão (Taraxacum officinale), cavalinha (Equisetum arvense),
raiz de espargos (Asparagus officinalis), arnica brasileira (Solidago canadensis),
folha de urtiga (Urtica dioica), e alfafa (Medicago sativa).
Allium sativum L (Alho). Possui fenóis que
aumentam a secreção de insulina, aumenta a taxa de filtração glomerular, é vaso
relaxante, diminui a gordura circulante no sangue e aumenta o glicogênio
hepático.
Foeniculum vulgare L. (Funcho). Possui fitoestrógenos,
que diminui a absorção de glicose, diurético, vaso relaxante e natriurético.
Syzygium spp. (Jambolão). Possui fenilpropanoides, flavonóides
sesquiterpenicos, ramnetina e ácido oleanólico, aumenta o glicogênio hepático, aumenta
a taxa de filtração glomerular, é vaso relaxante, aumenta a secreção de
insulina e é antioxidante.
Persea americana Mill. (Abacate). Possui taninos,
saponinas, flavonóides, alcaloides, aumenta o glicogênio hepático, aumenta a
taxa de filtração glomerular, é vasorelaxante, aumenta a secreção de insulina e
regula a frequência cardiaca.
Referência:
Musabayane, CT.Cardiovasc J Afr. 2012 Sep; 23(8): 462–468. The effects of medicinal plants on renal function and blood pressure in diabetes mellitus
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